Realizado pelo pintor Milorad Krstic, com a ajuda do Instituto do Cinema Húngaro, o filme é um poço de referências às belas-artes e à cultura pop, sendo praticamente impossível captar todos os seus elementos apenas num visionamento.Estivemos à conversa com Milorad Kristic, que nos explicou o processo criativo que o levou à execução deste filme, no qual a banda-sonora e a geografia dos locais têm ainda uma palavra a dizer.
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Quase totalmente passado numa secretaria, este thriller de call center é um objeto eletrizante que canaliza a sua tensão através daquilo que não sabemos (e nos é apresentado a conta-gotas) e não vemos, mas ouvimos.
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"Queria abraçar a imagem fascinante e polarizadora de uma espécie de Lolita. Jen pode ser vazia e estúpida e objeto de desejo se ela assim quiser. Não deve ser (de todo) desculpa para o que vai acontecer a seguir.", explica Fargeat, que carrega o seu filme com elementos que demonstram esse caráter profundamente sedutor, contribuindo igualmente para o tom nervoso que desde os primeiros instantes nos dão a perceção que algo de muito mau vai acontecer.
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Literatura, cinema, televisão, videojogos e muito mais. Os zombies estão em todo o lado, mas para o cineasta, mais importante que apresentar algo novo era respeitar o subgénero.
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"(...) apesar deste aparente sentido mais comercial e destinado a jovens, o filme não tem medo de assumir como um splatter, ganhando inúmeros pontos e gargalhadas na sua primeira metade, antes de se transformar num conjunto um pouco repetitivo nas mortes, piadas e músicas."
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Por mais impressionantes que tenham sido as prestações de Glenn Close ou de Olivia Colman em 2018, a interpretação mais sensacional da temporada coube à sueca Eva Melander, protagonista de Border (Na Fronteira), filme baseado numa curta história de John Ajvide Lindqvist, o autor de Let the Right One In (Deixa-me Entrar).
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"Baseado numa história real, algo que se sente principalmente no macabro último terço, Dogman oferece um retrato humano e pesaroso de um homem que não se consegue impor na sociedade a não ser pela sua ligação ao tráfico. "
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Estreado recentemente entre nós, Em Guerra volta a reunir o cineasta com Vincent Lindon, o ator com quem trabalhou em A Lei do Mercado (2015), filme que também foca a luta dos homens e mulheres contra um sistema que "os impede de ganhar". Aqui ficam as suas respostas sobre temas como o neoliberalismo, a sua interação com os atores, e a origem da sua ideia.
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Neste drama, Simon triunfa pela forma simples e natural como aborda um tema complexo e impactante: a morte da mãe e os reflexos dessa tragédia numa pequena rapariga, Frida (soberba Laia Artigas), que enfrenta o primeiro verão com a sua nova família adoptiva, na Catalunha.
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Numa conversa com o C7nema, Dorota Kobiela (DK) e Hugh Welchman (HW) falaram do início do fascínio pela personagem de Van Gogh, as dificuldades e restrições que tiveram de lidar e da satisfação com que veem a reação do público ao resultado final.
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Xavier Giannoli regressa com A Aparição, filme encabeçado por Vincent Lindon no papel de um repórter de guerra que é convidado pelo Vaticano para fazer parte de uma comissão com uma tarefa especial: apurar a autenticidade de uma alegada aparição da Virgem Maria numa pequena vila francesa.
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Há três elementos destacáveis na cinematografia de Robert Guéguidan: as suas personagens mostram sempre as suas convicções e exalam as suas ideias de forma afincada, mas sempre com naturalidade, introspecção e um sentido intelectual no debate;
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Foi num hotel lisboeta que nos encontramos com ele e discutimos a sua carreira, que já se estende para além das cinco décadas, mas conta apenas com oito longas-metragens da sua autoria. Perfeccionismo e longa ponderação quando se envolve nos projetos? Sim, mas já lá vamos...
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Depois de uma trilogia em torno das crianças (Avec ou sans Toi; Emmenez-Moi; Je Voudrais Aimer Personne), e dois filmes onde os ciganos eram o foco (La Place; Forbach for Ever), Marie estuda agora os ieniches em Belinda, filme onde volta a trabalhar com uma personagem com quem já se tinha cruzado num filme anterior, a personagem título - aqui apresentada aos 9, 15 e 23 anos, do orfanato ao seu casamento.
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Essa violência, física, psicológica ou até espiritual (no sentido de omnipresença do castrador mesmo na sua ausência física) - está muito presente nesta impressionante primeira longa-metragem da sueca Isabella Eklöf.
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Akin regressa em força com o processo de luto de uma mulher que não consegue encontrar espaço neste mundo após a perda da família. Fugindo da forma simplória à vítima ou heroína, mas antes seguindo a via do desamparo e da depressão repleta de humanidade, Kruger oferece a sua melhor interpretação no Cinema, balanceando e carregando o seu fardo e estado de espírito com uma negritude de quem foi levada para um lugar que não imaginava chegar e de alguém que viu despertar em si algo que deveria continuar dormente.
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Esta gímnica de filme inteiramente pintado a óleo (nada cansativa para a vista) é o maior trunfo de uma obra onde o duo não podia escapar muito em termos de liberdade criativa, até porque se baseiam nos trabalhos do pintor, nos enquadramentos que este dava às suas peças, na sua correspondência, para contar a sua história na forma de um thriller policial onde se questiona a verdade sobre os seus últimos dias.
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Passando pela Suíça, Alemanha, Polónia, Cazaquistão e China, o filme vai apresentando situações absurdas com um humor muito peculiar, sem nunca cair no filme cartão postal, mostrando a interação do nosso trio com as gentes locais e os seus costumes, mas não cedendo nunca a visões turísticas primárias ou clichés culturais para os ocidentais se rirem (talvez a forma como é retratada a negociação entre patrões e empregados seja o maior estereótipo).
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Com cores interiores frias, exteriores quentes, um design de produção que parece saído do catálogo de uma loja de mobiliário, um uso aos limites das simetrias e assimetrias, uma banda-sonora que comanda os eventos, e o retrato compulsivo de uma personagem gélida que aplica as suas rotinas de forma robótica, A Carícia deixa para o fim uma mensagem de mudança e um quebrar de regras que transmite finalmente humanidade, mas também o reconhecimento que a falha pode trazer um reconforto para alguém mecanizado - seja um indivíduo, seja uma sociedade.
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