Vemos muito superficialmente as dinâmicas que nos são alheias... por vezes até as nossas próprias. Um filme belíssimo sobre como a família é muito para além dos laços de sangue.

Sobre o filme
Realização e elenco
- Realização:
- Hirokazu Kore-eda
- Elenco:
- Lily Franky, Ando Sakura, Jyo Kairi, Matsuoka Mayu, Sasaki Miyu, Kiki Kirin
Prémios e nomeações
Áudio e legendas
- Versão original com legendas
- Áudio Japonês
Títulos parecidos
Muito interessante, recomedo!
Gabriela Poças
Desconcertante e imprevisto, como aliás todas as famílias...


Giacomo Scalisi
Uma linda história.
joaoguerra
Excelente!!!
Rui Rodrigues
Boa história sobre aquilo que é uma família!
Construção e descontração desse paradigma.
OKAY MAS A JURI OU LIN É TÃO FOFINHAAAAA
Estória comovente de uma família que não o é, mas em que tudo é partilhado desde o espaço, a comida, a roupa, o dinheiro que os mantém no nível mais baixo da sobrevivência, e em que o mais importante é, na mais pura inocência e simplicidade, a partilha de afectos.
"This Palme d’Or-winning drama about a Japanese family of crooks who lift a lost little girl from the streets is a satisfying and devastating gem. Hirokazu Kore-eda’s Shoplifters is a complex, subtle, mysterious film that builds to the most extraordinary surprise ending, a twist-reveal worthy of psychological suspense noir. Yet the film is nothing like that generically. In fact, it is another of the intricate and nuanced family dramas in the classical Japanese style, of which Kore-eda has made himself a modern master. Its significant plot shifts happen unobtrusively, almost invisibly, except for those big, heart-wrenching revelations in its final section. "
"This Palme d’Or-winning tale of a makeshift clan of middle-class thieves struggling to get by is an absolute stunner. (...) In Shoplifters, which has the makings of empathetic, enduring classic, Kore-eda examines the nature of what makes a family and how it stands up to poverty, prosecution and government neglect. It’s impossible to experience the deep-seated compassion of this film and not be moved to tears."
"Kore-eda expõe as marcas de uma solidão paradoxal — como se o colectivo fosse também o espaço em que a dimensão individual experimenta os seus dramas, por vezes as suas tragédias. "
"O cineasta passa aqui a vida a tirar-nos o tapete debaixo dos pés, ele nunca o faz ao jeito de um acrobata que estaria encarregado de provar o seu talento. Fá-lo, apenas, para introduzir camadas adicionais de complexidade no filme, ao ponto de o forçar a rebentar emocionalmente pelas costuras. É o que acontece naquelas sublimes cenas finais, onde — caídas já todas as máscaras — a memória afetiva das relações que entretanto foram desfeitas continua a ressoar, em surdina, nos gestos dos que as viveram."
"Shoplifters é um retrato “classista” do Japão, a contrapor conforto material e calor emocional, a perguntar o que é, realmente, uma família."