Incursão na sombra da escravatura que se nutre do género feminino.

Sobre o filme
Realização e elenco
- Realização:
- Teona Strugar Mitevska
Prémios e nomeações
Áudio e legendas
- Versão original com legendas
- Áudio Varios • Legendas Inglês e Português
Títulos parecidos
Além da determinação e inteligência feminina a personagem Petrunya revela uma grande generosidade.
ocoliveira
Querer é poder. Demonstração de firmeza contra a hipocrisia e o fanatismo religioso.O papel das mulheres nas sociedades ainda é visto como pouco importante. Elas têm de lutar e muito para fazer valer os seus direitos... Com é óbvio, ainda se torna mais difícil, quando se entra no campo das tradições religiosas. No caso do filme, no final o representante da igreja levou uma estalada de luva branca, a mulher com as suas convicções, soube elevar a sua dignidade.
O ponto de vista feminino face a uma sociedade opressora, restritiva, fanática e desigual. Boas interpretações.
Da urgência de combater o fanatismo e todas as outras formas de estupidez. Agora e sempre. Sempre e agora.

Petrunya, é a história de uma mulher desempregada numa sociedade conservadora e profundamente religiosa e machista...a melhor forma de combater esta situação é atirar-se ao rio e agarrar a cruz, para depois a entregar ao padre para purificar a igreja e a própria sociedade...quebra a tradição mas mantém a dignidade de uma mulher com uma visão diferente!!

Uma história sobre emancipação feminina, muito bem realizada e escrita. A personagem principal é muito credível e expressa lindamente as dificuldades que as mulheres sentem diariamente num mundo ainda demasiado machista e misógino. Tem um tom subtil de humor negro, que me agradou.
"Petrunya's struggle is emblematic of the most acute social issue of our times, which has yet to gain momentum in the Balkans, and Mitevska's film is both a significant contribution to the cause and a powerful cinematic work in its own right."
— Vladan Petković de Cineuropa
"A diretora Teona Strugar Mitevska também atinge outros momentos competentes, como na parede da hostil sala de interrogatório da delegacia, que, apresentando uma floresta cerrada, situa Petúnia em uma selva. Ou na cena que coloca a moça se impondo e confrontando sua mãe pela primeira vez, apresentando-a em uma posição superior fisicamente enquanto caminha. Ou ainda o momento divisor de águas da história, que mostra como a jovem foi literalmente empurrada para a cerimônia. Também são eficientes, por sua sutileza, os raros – porém bem inseridos – momentos de humor, como na cena que traz um manequim feminino sendo furtado."
"É delicioso ver a desbocada Petrunya (Zorica Nusheva) confrontar padres e policiais à sua própria falta de lógica no pretenso respeito à laicidade. As farpas do diálogo lançam um retrato da Macedônia que não deve ser tão diferente de qualquer outro país cujo poder é majoritariamente reservado aos homens."